
Se a prova é o elemento central que define o rumo de uma ação judicial, por que apenas o escritório de advocacia deve receber um percentual do êxito? Essa é uma provocação necessária — e uma analogia simples, mas poderosa.
Hoje, muitos escritórios constroem suas estratégias jurídicas a partir do trabalho técnico das perícias e assistências judiciais. Eles dependem diretamente da qualidade e assertividade do nosso trabalho. E ainda assim, em boa parte dos casos, a estrutura convencional do mercado determina que o perito ou assistente técnico cobre apenas por hora ou por tarefa.
Isso faz sentido?
Acredito em um modelo mais moderno. Um modelo que entenda o papel estratégico da prova como parte essencial da justiça que se busca para o cliente. E, nesse modelo, o comprometimento do profissional técnico precisa ser proporcional ao nível de justiça que se pretende alcançar.
É hora de mudar a lógica.
Em vez de “cobrar por hora”, a proposta é receber pelo êxito. O lucro deve ser partilhado. O custo, neste momento, ainda fica com o cliente — mas essa também é uma etapa em transição. O futuro aponta para uma direção clara: quero alavancar o cliente, financiar o cliente, investir no cliente.
Esse é o novo conceito de alavancagem. Um modelo de parceria técnica e estratégica, com foco em resultado real.
Porque, no fim das contas, quem busca justiça de verdade, precisa estar disposto a ir além da fatura.
Autoria de Sthefano Cruvinel por WMB Marketing Digital
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