
Em um cenário econômico marcado por crises cíclicas e escândalos corporativos, o tema da governança corporativa ganhou destaque tanto entre executivos quanto entre investidores. Não é para menos: casos como os da Enron nos Estados Unidos, da Petrobras no Brasil ou mais recentemente da Wirecard na Alemanha demonstram como falhas nos processos internos de controle e transparência podem levar empresas gigantes à derrocada, destruindo bilhões em valor de mercado e prejudicando milhares de investidores.
Para quem investe ou pretende investir em ações, entender os mecanismos de governança corporativa tornou-se tão importante quanto analisar indicadores financeiros tradicionais. Uma empresa pode apresentar números impressionantes em seus balanços, mas sem uma estrutura robusta de governança, está potencialmente exposta a riscos que não aparecem nas demonstrações financeiras. É nesse contexto que a governança deixou de ser um diferencial para se tornar um pilar fundamental na análise de investimentos.
O que é governança corporativa?
Em resumo, governança corporativa pode ser definida como o conjunto de práticas, processos e políticas que regem o relacionamento entre a administração de uma empresa e seus stakeholders acionistas, funcionários, clientes, fornecedores, comunidade e demais partes interessadas.
Em termos práticos, trata-se do sistema pelo qual as empresas são dirigidas, monitoradas e incentivadas. Ela envolve os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria executiva e órgãos de fiscalização e controle.
Fonte: Space Money
Gostou desse conteúdo e quer saber mais? Acompanhe o portal ou as nossas redes sociais.