Sthefano Cruvinel, CEO da EvidJuri, analisa o controverso caso de governança por IA em Cheyenne: revolução tecnológica ou ameaça à política tradicional?

Sthefano Cruvinel, CEO da EvidJuri, analisa o controverso caso de governança por IA em Cheyenne: revolução tecnológica ou ameaça à política tradicional?

Jornal Correio de Uberlândia
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Inteligência Artificial
02 Set 2024
Sthefano Cruvinel, CEO da EvidJuri, analisa o controverso caso de governança por IA em Cheyenne: revolução tecnológica ou ameaça à política tradicional?

Vem dos Estados Unidos o mais recente dilema a respeito da revolução tecnológica acelerada pela evolução da Inteligência Artificial. Um candidato a prefeito teve sua base de campanha focada numa proposta de administrar a máquina pública com ajuda de um robô de IA. Seu argumento era de que a IA “não cometia erros” e que as decisões administrativas seriam “baseadas em dados e lógica, em vez de conveniência política”.

Os moradores de Cheyenne, no Wyoming, não ficaram convencidos e o reprovaram nas urnas. Victor Míller, 42. anos, obteve 327 votos de um total de 11.036 votos válidos.

A derrota, no entanto, não desanimou o candidato que anunciou a formação de uma Aliança de Governança Racional com a finalidade de colocar a IA "diretamente no comando das decisões de governança”. Ou seja, as tomadas de decisões passariam antes por um sistema tecnológico antes que as cabeças pensantes dessem a palavra final.

Em suas redes sociais, o candidato reconheceu a derrota e afirmou ter iniciado uma revolução. "Embora não tenhamos vencido a eleição, alcançamos algo notável: apresentamos ao mundo um novo paradigma de governança e iniciamos discussões cruciais sobre o papel da IA na administração pública”, escreveu Victor. “Ainda não foi desta vez que um robô terá interferência direta na gestão de uma cidade, mas a pergunta que fica é: até quando? Que a tecnologia já se infiltrou nas campanhas, é fato. No Brasil, mesmo com todo o aparelhamento de fiscalização montado pela Justiça Eleitoral em parceria com outros órgãos institucionais, não há como evitar totalmente o uso indevido da IA nas campanhas eleitorais.

O maior receio é o uso das deepfakes, que são conteúdos manipulados para simular rostos ou vozes. Um outro cenário verificado lá fora soa novamente o alerta sobre a vulnerabilidade de processos eleitorais inflamados pela tecnologia avançada.

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