A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), aprovada no Brasil em agosto de 2018, é um grande exemplo de como segurança e gerenciamento de riscos não são apenas importantes, mas também necessários. Afinal de contas, empresas que lidam com dados pessoais e sensíveis, precisam resguardar essas informações e, por fim, as pessoas. E isso beneficia não somente os indivíduos, que terão seus dados protegidos, mas também as empresas, que aplicando as medidas de proteção necessárias, evitam problemas futuros.
O assunto a ser tratado nesse artigo não é sobre a LGPD, mas o exemplo da lei foi utilizado para abordar outro tópico que precisa de atenção no sentido de segurança e proteção tanto quanto dados pessoais. Estamos falando de sistemas ERP.
Não é novidade que os ERPs são ótimos aliados das empresas que desejam otimizar processos de gestão. Segundo a 3ª edição da pesquisa realizada pelo Portal ERP sobre o Panorama de Mercado ERP referente aos anos 2017/2018, 26,64% das empresas que responderam à pesquisa disseram que o departamento mais beneficiado com a utilização do sistema de gestão é o de administração/direção geral. Ou seja, a tarefa de administrar uma empresa, que por sinal não é nem um pouco fácil, é facilitada com o uso de um sistema.
Não tendo dúvidas sobre os benefícios proporcionados pelo uso de um ERP, e muitas vezes até da necessidade de se utilizar um, dependendo do porte da empresa, além das diversas opções disponíveis no mercado, um dos pontos que requer atenção quando falamos da aquisição desse combo de produto e serviços, é saber escolher o fornecedor que oferece a solução ideal para atender às necessidades da empresa.
Quando compramos um ERP, é como se estivéssemos nos casando com o fornecedor e com a plataforma, isso significa que, os fornecedores vendem ERP todos os dias, mas os clientes compram somente uma vez. Isso ocorre porque além do alto valor necessário para adquirir um software de gestão, o processo de desenvolvimento e implantação é muito trabalhoso. Ainda segundo a pesquisa, 58% das empresas investirão no ERP atual, enquanto apenas 16% vão adquirir ou substituir por outro.
É importante deixar claro que não são poucos os casos nos quais ocorrem desvios de prazo, custo e qualidade e que em alguns deles, o cliente simplesmente desiste e abandona o projeto. Isso ocorre porque, na maioria das vezes, o cliente, que não possui muito conhecimento de contrato, projetos e práticas comerciais do mercado de TI, não identifica “falhas” no contrato que nem sempre contém tudo o que foi combinado e negociado no momento da compra. É por isso que, antes de comprar um software, o ideal é contar com profissionais que possuam conhecimento e experiência nesse mercado e ofereçam serviços que funcionem como medidas preventivas.
Além de uma assessoria que auxilie a empresa em sua aquisição, no sentindo de garantir que a solução escolhida seja precificada de forma justa e que tudo o que foi prometido pelo fornecedor no momento da venda seja garantido contratualmente, outra medida preventiva é contar com um seguro e garantia de software.
Assim como é importante para o proprietário de um veículo ter um seguro que cobre danos como colisão e incêndio, que ofereça indenização no caso de roubo, além de oferecer outras assistências, contar com um seguro de projetos é uma decisão preventiva e inteligente por parte da pessoa ou empresa que pretende adquirir um EPR, pois a empresa responsável por oferecer o seguro fica encarregada de cobrir os custos caso o projeta tenha desvios financeiros.
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Autoria: Sthefano Cruvinel por WMB Marketing Digital